O aborto é mais normal do que se imagina e a medicina tem evoluído no sentido de diagnosticar as causas destas perdas e promover tratamentos no intuito de concretizar o desejo de se ter um filho. Nesse sentido, destaca algumas causas que podem gerar essa doença:
- Causas anatômicas: o útero pode ter alterações em sua anatomia, o que é considerado uma causa do aborto de repetição. Útero Septado, com sinequias, miomas submucosos entre outros, são motivos relevantes para que o aborto se repita;
- Causas endócrinas: modificações endócrinas podem ocorrer durante a gestação. Alguns exemplos são a Insuficiência do Corpo Lúteo (redução da progesterona) e a Diabetes Gestacional;
- Causa genética: o embrião, na sua formação, recebe material genético do pai e da mãe. Quando não há uma distribuição balanceada dos cromossomos, o embrião será portador de alterações cromossômicas que poderão causar abortamento. Há maior probabilidade disso acontecer em mulheres grávidas com idade avançada, sendo um risco maior a partir dos 35 anos de idade;
- Alterações no DNA do espermatozoide: não apenas fatores femininos podem ser responsáveis por sucessivos abortos, mas masculinos também. Espermatozoides com alterações no DNA aumentam a chance de interrupção da gravidez.
- Trombofilia: alterações hematológicas podem ser causas de aborto e, quando corretamente diagnosticadas e tratadas, a chance de perda gestacional diminuirá.